Claudia Leitte quer transformar seu Vinho em Lata em sucesso no Carnaval
Figura garantida nos carnavais de Salvador, a cantora Claudia Leitte sabe bem que o público espera todo ano por um novo hit musical. Agora, ela está tentando aplicar a mesma lógica em uma startup da qual é sócia, a Artse, especializada em vinhos em lata.
A primeira experiência foi na folia do ano passado, quando ela e a startup lançaram um frisante prosecco em lata, meses depois de a cantora ter entrado para a sociedade. Dessa vez, faltando três semanas para o início da festa de 2024, estão preparando um espumante em lata, feito a partir de uvas diferentes e em parceria com a vinícola gaúcha Jolimo
A Artse nasceu em 2021 para comercializar, em pequenos lotes e com edição limitada, vinhos de pequenos produtores da Serra Gaúcha. Logo no primeiro ano de operação, a startup faturou R$ 200 mil (a empresa não revela a receita atual). Mais fácil de transportar, armazenar e reciclar, a lata ainda não havia sido tão explorada pelo mercado — embora já
Um dos motivos para isso, dizem os mais ortodoxos, é que o alumínio pode alterar o sabor da bebida. Mas não na Artse: a empresa conta com a Ball, fornecedora brasileira de latas, para embalar seus produtos. Na versão da companhia, um verniz interno isola o líquido do contato com o metal para evitar interferências no sabor. Ainda assim, o envase permanece reciclável.
Para o Carnaval de 2024, serão produzidas 16 mil latas no contrato com a Jolimont. São três variedades: branco brut, rosé brut e moscatel rosé, num blend desenvolvido pelo enólogo Joel Ferrari. Cada lata de 269 ml, com teor alcoólico entre 7,5% e 12,5%, sai por R$ 19. Somente mil unidades serão estampadas com o rosto de Claudinha, uma estratégia que foi explorada no ano passado e transformou lixo em artigo de colecionador. A expectativa é faturar R$320 mil com a parceria.
A Jolimont já trabalhava com espumantes, tipo de vinho no qual o Brasil é referência em exportação, mas nunca havia se arriscado com as latas. “A Jolimont tem vinhos premiados que a garrafa custa mais de R$ 3 mil. É uma forma de democratizar esse produto de qualidade do nosso país”, avalia a chef.
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