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Queda histórica na produção de vinho abala mercados globais

3 minutos de leitura
Notícias

O ano de 2024 será lembrado como um dos mais desafiadores para a indústria vitivinícola mundial. Segundo a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), a produção global de vinho caiu 4,8%, totalizando 225,8 milhões de hectolitros — o menor volume registrado desde 1961. Simultaneamente, o consumo global recuou 3,3%, atingindo 214,2 milhões de hectolitros, refletindo mudanças nos hábitos dos consumidores e pressões econômicas.

Queda histórica na produção de vinho abala mercados globais

Fatores climáticos e pragas: os principais vilões

As condições climáticas extremas desempenharam um papel crucial na redução da produção. Eventos como geadas tardias, chuvas intensas, granizo e surtos de doenças fúngicas, como o míldio, afetaram severamente os vinhedos em diversas regiões. Na França, por exemplo, a produção caiu 23%, totalizando 36,1 milhões de hectolitros — o menor volume desde 1957.

No hemisfério sul, países como Brasil, Argentina e Chile também enfrentaram desafios significativos. O Brasil registrou uma queda de 41% na produção, atingindo apenas 2,1 milhões de hectolitros, devido às chuvas excessivas e à alta incidência de doenças nas videiras.

Impacto econômico global e mudanças no consumo

A queda na produção foi acompanhada por uma diminuição no consumo global de vinho, que atingiu seu nível mais baixo em mais de 60 anos. A inflação, o aumento dos preços e a redução do poder de compra contribuíram para esse cenário. Além disso, há uma mudança nos hábitos dos consumidores, especialmente entre os jovens, que estão optando por bebidas alternativas, como destilados e coquetéis.

Nos Estados Unidos, as vendas de vinho caíram cerca de 6% em relação a 2023, refletindo uma tendência de afastamento dos jovens do consumo de álcool. Na China, o consumo de vinho reduziu em cerca de dois terços desde 2019, passando de 15 milhões de hectolitros para 5,5 milhões em 2024.

O cenário brasileiro: desafios e oportunidades

No Brasil, o consumo de vinho diminuiu 10,1% em 2024, totalizando 3,1 milhões de hectolitros, abaixo dos níveis pré-pandemia. Apesar dos desafios, há oportunidades para os produtores brasileiros se destacarem no mercado interno, especialmente com a valorização de vinhos premium e a busca por produtos locais de qualidade.

Tendências de consumo e estratégias para o futuro

Diante desse cenário, algumas tendências estão moldando o futuro da indústria:

  • Premiumização: os consumidores estão optando por "menos, mas melhor", buscando vinhos de maior qualidade.

  • Vinhos NoLo (baixo ou sem álcool): há um crescimento na demanda por vinhos com baixo teor alcoólico ou sem álcool, alinhando-se a estilos de vida mais saudáveis.

  • Sustentabilidade: práticas sustentáveis na produção estão ganhando destaque, com consumidores valorizando vinhos produzidos de forma ambientalmente responsável.

  • Exploração de novos mercados: regiões emergentes estão ganhando atenção, oferecendo novas oportunidades para produtores e consumidores.

Conclusão

A indústria do vinho enfrenta um período de transformação, impulsionado por desafios climáticos, econômicos e mudanças nos hábitos dos consumidores. Para se adaptar, é essencial que produtores e comerciantes invistam em inovação, sustentabilidade e compreensão das novas demandas do mercado. O futuro do vinho dependerá da capacidade do setor em se reinventar e atender às expectativas de uma nova geração de consumidores.

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