Dia do Vinho Rosé: celebração, curiosidades e o segredo por trás da cor rosa
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Leve, refrescante, fotogênico e cheio de charme, o vinho rosé ganhou o coração (e as taças) de muitos apreciadores ao redor do mundo. E ele tem um dia só para ele: o Dia do Vinho Rosé, celebrado na quarta sexta-feira de junho.

A data é um convite para brindar esse estilo tão versátil e descomplicado, que combina com sol, momentos leves e boa companhia.
Mas você já se perguntou como o vinho rosé ganha essa coloração rosa tão característica? Será que é uma mistura de tinto com branco? Ou é uma uva especial que nasce rosada? Neste artigo, vamos te contar tudo sobre a produção do rosé de um jeito simples e curioso além de sugerir harmonizações e explicar por que ele merece um lugar especial na sua adega.
O que é o vinho rosé?
O vinho rosé é produzido a partir de uvas tintas, mas com um processo diferente dos tintos tradicionais. Ele traz a leveza e frescor dos brancos, com um toque frutado e, às vezes, mais estruturado, típico das uvas escuras.
Ou seja: rosé não é mistura de tinto com branco (pelo menos, não quando estamos falando de vinhos de qualidade). O que dá origem à sua cor rosa é o tempo de contato do suco da uva com as cascas, como explicamos a seguir.
Como o vinho rosé fica rosa?
A cor da maior parte dos vinhos tintos vem da casca da uva, não da polpa, que costuma ser clara. No caso do rosé, a ideia é extrair apenas um pouco dessa coloração.
Existem alguns métodos de produção do rosé, mas os dois mais comuns são:
1. Prensagem direta
É o método mais leve. As uvas tintas são prensadas suavemente e o suco é separado quase imediatamente das cascas, ficando com uma coloração rosada bem clara. É comum em rosés da Provence (França), por exemplo.
2. Maceração curta
Aqui, as uvas tintas ficam em contato com as cascas por algumas horas (geralmente entre 2 e 24h). Quanto mais tempo, mais intensa será a cor. Depois disso, o mosto é separado e fermentado como um vinho branco. Esse método é o mais comum na América do Sul.
Há ainda o método do sangramento (saignée), em que parte do mosto de uma fermentação de vinho tinto é retirada logo no início, justamente para concentrar o tinto e o líquido retirado é usado para fazer rosé. Mas ele é mais raro.
Rosé combina com o quê?
Uma das grandes qualidades do vinho rosé é a versatilidade gastronômica. Ele vai bem com:
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Entradas leves, como bruschettas ou saladas com frutas
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Frutos do mar, como camarões grelhados ou ceviche
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Massas com molho pesto ou tomate fresco
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Comida asiática, como sushi ou pratos levemente picantes
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Tábuas de queijos e frios, especialmente com queijos de cabra ou frescos
Além disso, o rosé é uma ótima escolha para brindes ao ar livre, festas, piqueniques e encontros casuais. Sirva gelado, entre 8ºC e 12ºC, e aproveite a leveza!
Curiosidades sobre o vinho rosé
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O rosé já foi um dos estilos mais antigos da história, usado pelos gregos e romanos. Naquela época, os tintos eram feitos de forma leve e claros, parecidos com os rosés de hoje.
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A Provence, no sul da França, é considerada a capital mundial dos vinhos rosés.
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A cor do rosé pode variar muito: vai de um rosa quase branco até um tom mais vibrante, dependendo da uva e do tempo de contato com as cascas.
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O consumo de rosé cresceu fortemente nos últimos anos, principalmente entre os públicos jovem e feminino, por seu estilo descomplicado e refrescante.
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